Massacre em Moscou foi “operação” do Kremlin, diz inteligência militar Ucraniana
Inteligência Militar Ucraniana atribui massacre em centro comercial de Moscou a operação do Kremlin
O massacre resultante de um ataque que aconteceu nesta sexta-feira (22) em um shopping nos subúrbios de Moscou foi atribuído pela inteligência militar ucraniana (GUR) a uma “operação planejada pelos serviços especiais do Kremlin”. O propósito seria “desacreditar a Ucrânia e todo o mundo livre”.
“É claro que estamos falando de uma operação especial dos serviços secretos do Kremlin contra seus próprios cidadãos”, afirmou Andri Yusov, porta-voz do GUR, conforme citado pela agência de notícias Unian da Ucrânia.
O GUR afirmou, através de uma postagem em redes sociais, que o ataque serve apenas como mais um “pretexto” para a Rússia aumentar sua ofensiva militar contra a Ucrânia e validar uma nova mobilização militar em seu próprio território.
Segundo o GUR, a capacidade de um conjunto de indivíduos armados com fuzis de se moverem “livremente” por Moscou, “juntamente com outras evidências irrefutáveis”, indicaria que a espionagem russa planejou o massacre.
Anteriormente, as autoridades ucranianas haviam declarado que “nada a ver” com o caso.
Mikhail Podoliak, conselheiro do gabinete presidencial da Ucrânia, afirmou na rede social X (antigo Twitter) que “A Ucrânia certamente não tem nada a ver com o tiroteio ou as explosões no Crocus City Hall. Não faz nenhum sentido”.
Embora a inteligência ucraniana tenha mantido sua posição, o grupo terrorista “Estado Islâmico” (EI) reivindicou anteriormente a responsabilidade pelo ataque em Moscou.
O grupo terrorista, em uma postagem no Telegram, confirmou que os homens armados que conduziram o ataque conseguiram fugir do local. O EI justificou que o alvo do ataque era especificamente uma reunião de cristãos no “Crocus City Hall”.
No Telegram, o grupo terrorista postou que os atiradores responsáveis pelo atentado conseguiram fugir. O Estado Islâmico declarou que o objetivo do ataque era especificamente uma congregação de cristãos no complexo do Crocus City Hall. (Com Agência EFE).
