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Gleisi Hoffmann defende manifestações de esquerda “independentemente de seu tamanho”

Gleisi Hoffmann comenta ausência de Lula em atos da esquerda neste sábado

No sábado (23), Gleisi Hoffmann, que é deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), comentou sobre a não participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos eventos organizados pela esquerda.

Durante sua passagem por Salvador, Gleisi declarou que a responsabilidade de liderar mobilizações sociais não é do governo nem do presidente. De acordo com ela, o objetivo dos eventos de esquerda não era competir em quantidade com os atos de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, mas fortalecer a resistência contra ditaduras e tentativas de golpe.

“Nosso objetivo é realizar manifestações em todo o Brasil, independentemente de seu tamanho. Queremos reunir pessoas e aqueles que lutaram contra a ditadura, para manter viva a memória de que não podemos retornar a esse tempo. Também é uma forma de expressar nossa discordância com a tentativa de golpe em 8 de janeiro”, destacou Gleisi.

Uma série de manifestações em todo o país foram convocadas pelos movimentos de esquerda em resposta às mobilizações lideradas por Jair Bolsonaro. No entanto, a ausência do governo de Lula e as desavenças entre partidos e militantes sobre a relevância da mobilização, resultaram na perda de força destas ações.

Os temas das manifestações da esquerda foram variados, incluindo a recordação dos 60 anos do golpe militar e a exigência de que não haja anistia para os envolvidos em golpes.

Além disso, Gleisi comentou sobre a situação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que voltou à prisão após a divulgação de um áudio pela revista Veja. “O Mauro Cid procurou. Estava em liberdade provisória, deixou vazar o áudio, quis dizer que tinha sido pressionado e não teve prova para basear. Eu acho que está dentro da legalidade”, afirmou Gleisi em Salvador.
Quanto à disputa com Zeca Dirceu pela indicação para uma vaga no Senado, Gleisi afirmou que isso dependerá da eventual cassação do mandato de Sergio Moro, do União Brasil. “Tem que saber se ele vai ser cassado ou não. Se ele for, muitas candidaturas vão acontecer e o PT vai ter uma candidatura também”, concluiu a deputada.

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