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Janja, sobre fala de Lula: ‘Referiu-se ao governo genocida e não ao povo judeu’

Israel tornou o presidente persona non grata por causa de ataques

Na segunda-feira, 19, a primeira-dama Janja defendeu Lula após ele comparar os ataques de Israel em Gaza ao Holocausto. Janja postou no Twitter/X: “A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu”. E acrescentou: “Sejamos honestos nas análises.”

Adiante, Janja disse ter conversado com uma jornalista sobre a guerra. “Perguntei certa vez por que a imprensa não divulga as imagens do massacre em Gaza, ao que ela me respondeu: ‘Porque são muito fortes as imagens das crianças mortas’”, lembrou a primeira-dama. “Se isso não é esconder o genocídio, eu não sei o que é.”Janja disse também sentir orgulho de Lula, porque, “desde o início desse conflito na Faixa de Gaza, tem defendido a paz e, principalmente, o direito à vida de mulheres e crianças, que são a maioria das vítimas”.

Israel torna Lula persona non grata

Hoje pela manhã, Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, declarou Lula como persona non grata no país.

O conceito se refere a um dispositivo legal empregado em contextos internacionais para indicar que um delegado estrangeiro oficial não é mais aceito. Esta definição foi especificada no artigo 9 da “Convenção de Viena”, que aborda relações diplomáticas.

“Não perdoaremos e não esqueceremos — em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel, informei ao presidente Lula que ele é uma ‘persona non grata’ em Israel até que ele peça desculpas e se retrate”, escreveu o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, nas redes sociais.

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