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Defesa do coronel Marcelo Câmara, preso, pede ao STF que afaste Alexandre de Moraes do caso

Defesa de ex-assessor de Bolsonaro pede revogação de prisão e acesso a inquérito sobre tentativa de golpe de Estado

A defesa do ex-assessor preso do ex-presidente Jair Bolsonaro, o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, está solicitando a revogação de sua prisão preventiva e acesso ao inquérito da Polícia Federal que investiga a alegada tentativa de golpe de Estado durante o governo anterior.

Na última quinta-feira (8/2), a Polícia Federal conduziu uma operação que resultou no cumprimento de 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva contra membros de uma organização criminosa investigada por supostamente planejar um golpe para manter Bolsonaro no poder executivo.

Marcelo Câmara, juntamente com Filipe Martins, ex-assessor para assuntos internacionais de Bolsonaro, e o major Rafael Martins de Oliveira foram detidos durante a operação. Segundo a PF, Marcelo Câmara teria monitorado autoridades, incluindo o ministro Alexandre de Moraes do STF.

Na defesa apresentada, é argumentado que Moraes deveria ser substituído por outro ministro da Suprema Corte, devido ao seu interesse direto no processo, o que o tornaria impedido de tomar decisões nele. Além disso, a defesa destaca que não é aceitável que o juiz tenha interesses pessoais no caso em que está julgando.

O advogado Eduardo Kuntz também aponta a falta de imparcialidade por parte de Moraes, destacando que não se deve permitir que a jurisdição seja manipulada para atender a interesses vingativos ou quaisquer outros objetivos ocultos.

Nesta quarta-feira (14), a defesa fez um novo pedido de acesso aos documentos complementares do processo e solicitou a libertação de Câmara.

 

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