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Carrefour deixa de vender produtos da pepsi na França

Medida começa a valer nesta quinta-feira, 4

Nas lojas francesas, o Carrefour decidiu parar de comercializar produtos da PepsiCo, incluindo o refrigerante Pepsi e as batatas Lay’s. A multinacional anunciou essa decisão nesta semana, e a interrupção da venda desses produtos terá início na quinta-feira, dia 4.

De acordo com o Carrefour, a razão para não vender mais os produtos da PepsiCo em suas lojas francesas são os aumentos de preços considerados “inaceitáveis”.

De acordo com um representante da empresa, somente as lojas do Carrefour na França receberão as placas.

A PepsiCo ainda não se pronunciou sobre a determinação do Carrefour. Em outubro, um representante afirmou que a empresa americana tinha a intenção de aumentar os preços de forma “modesta” em 2024, já que a demanda continuava alta apesar dos reajustes anteriores. Como resultado, o conglomerado aumentou sua previsão de lucro para 2023 pelo terceiro ano consecutivo.

No ano passado, comerciantes de diferentes nações, como a Alemanha e a Bélgica, suspenderam pedidos de mercadorias devido aos incrementos nos valores.

Com o intuito de manter as vendas, o Carrefour está liderando essa iniciativa de combate ao aumento de preços. No último ano, a empresa multinacional iniciou uma campanha para conscientizar os consumidores sobre a redução do tamanho das embalagens. As lojas colocaram avisos nos produtos que tiveram uma diminuição na quantidade, mas mantiveram o mesmo preço ou até mesmo aumentaram.

Governo da França tenta reduzir inflação

No final de 2023, a taxa de inflação na França atingiu 4,1%, o que é considerado um valor significativo para o país. A inflação dos alimentos registrou uma queda leve, passando de 7,7% no mês anterior para 7,1%.

Por essa razão, o governo da França solicitou aos varejistas e fornecedores que encerrassem as negociações anuais de preços em janeiro, antecipando em dois meses o prazo habitual.

As empresas de alimentos podem ter que pagar impostos especiais para compensar os “lucros indevidos” se não reduzirem os preços para os consumidores, que já estão pagando mais nas contas de energia, de acordo com o Ministério de Finanças da França. As informações são da Revista Oeste.

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