Membros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm comunicado aos meios de imprensa que a limitação ou o término da ‘saidinha’ de detentos pode levar a um problema para a sociedade.
Os ministros têm expressado uma certa previsão sobre o assunto, afirmando que o término dos benefícios para os prisioneiros que cumprem suas sentenças nas prisões em todo o país pode provocar um desmoronamento no sistema prisional e, entre outros aspectos, um surto de rebeliões.
No entanto, a agenda é de interesse da maior parte da população, que se vê prisioneira da criminalidade e da sensação de impunidade que tem dominado o país por décadas.
Várias situações que abalaram a nação nos últimos anos, incluindo a morte de militares da polícia e civis em suas rotinas diárias, foram crimes cometidos por indivíduos beneficiados pela conhecida ‘saidinha’.
Recentemente, Romeu Zema, governador de Minas Gerais, vetou a aplicação de uma medida para prisioneiros do estado, argumentando que tal liberação poderia intensificar a criminalidade e ameaçar vidas inocentes.
Zema embasou seu ponto de vista ao mencionar o homicídio do sargento Roger Dias da Cunha, de 29 anos, membro da Polícia Militar, que foi alvejado durante uma perseguição em Belo Horizonte. O delinquente que disparou contra o militar não havia retornado de uma ‘saidinha de Natal’ e tinha um histórico de 18 ocorrências policiais.