Elvis Riola de Andrade, que também é conhecido como Cantor e ex-diretor da escola de samba Gaviões da Fiel, de 46 anos, foi proibido de desembarcar no Aeroporto de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em 3 de abril. Ele estava na companhia de um dos advogados de Marco Herbas Willians Camacho, também conhecido como Marcola, o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), e outro indivíduo que se suspeita ser membro da mesma facção.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) tomou a decisão de barrar o cantor, exigindo que ele entregasse seu passaporte, conforme indicado em um despacho da 5ª Turma da Corte. Este mesmo cantor foi detido pela polícia boliviana em janeiro daquele ano e mais tarde foi extraditado para o Brasil. Embora não houvesse um mandado de prisão contra ele, o cantor foi liberado. No entanto, ele estava sujeito a algumas restrições judiciais, como a proibição de sair do país. O cantor foi condenado por envolvimento no assassinato de um agente penitenciário, que foi baleado a mando de líderes do PCC.
Outras pessoas, além de Cantor, tiveram a entrada na Bolívia barrada. Entre eles estavam Leonardo Kaue Oliveira de Jesus, supostamente associado ao PCC, e Odilon Aparecido, advogado de Marcola. Isso ocorreu durante a Operação Sharks, liderada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).
O promotor Lincoln Gakiya, afiliado ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), manifestou seu desejo de pedir novamente a revisão e a prisão de Cantor. Ele argumentou que Cantor estava tentando escapar do Brasil, o que dificultava a implementação da lei penal.
O criminoso e seu grupo estariam de volta ao Brasil na quinta-feira, chegando no Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos, no final da tarde
