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Neto de ex-presidente do Brasil está entre os alvos de operação da PF

Neto do último presidente militar, Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, é investigado em operação da Polícia Federal

Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, economista e empresário, está entre os investigados pela Polícia Federal (PF) na operação “Tempus Veritatis”, que foi instaurada na última quinta-feira (8). Figueiredo Filho é o neto de João Batista Figueiredo, que foi o último presidente do Brasil durante o regime militar, um período que se estendeu de 1964 a 1975.

Investigação da Polícia Federal aponta Figueiredo Filho em suposta operação de “desinformação golpista”

A Polícia Federal investiga Figueiredo Filho por supostamente ter participado de uma operação de “propagação de desinformação golpista e antidemocrática”, de acordo com informações da PF. A operação, que também teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seus aliados e militares, é acusada de ter preparado um golpe de Estado em 2022 para manter Bolsonaro no poder após sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição.

Segundo o veredito do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Walter Souza Braga Netto (ministro da Casa Civil de Bolsonaro), Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, Ailton Gonçalves Moraes Barros, Bernardo Romão Correa Neto e Mauro Cesar Barbosa Cid (ex-assistente de ordens de Bolsonaro) teriam colaborado em conjunto.

“[Os cinco] teriam se concentrado na escolha de alvos, para a amplificação de ataques pessoais direcionados a militares em posição de comando, que resistiam às investidas golpistas, em coordenação de condutas que identificam o núcleo responsável por incitar militares a aderirem ao golpe de Estado. Para tanto, os elementos coligidos apontam que os ataques eram realizados a partir da difusão em múltiplos canais e por meio de influenciadores em posição de destaque perante a audiência militar“, diz a decisão.

De acordo com a decisão de Moraes, medidas cautelares diversas da prisão foram aplicadas a Paulo, incluindo uma busca e apreensão pessoal e domiciliar. Além disso, ele foi proibido de manter contato com outros indivíduos investigados na operação e precisou desativar suas redes sociais. As informações são da Gazeta do Povo.

 

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