Há muitos anos, a novela Pantanal da Rede Manchete, encantou a todos!
Passado algum tempo a Globo interessou-se pelo tema, associando-o a uma temática mais urbana.
Contratou um conhecido músico de renome nacional, grande letrista, que tinha várias parcerias com o universo cultural do MS.
Através de meu amigo Geraldo Roca, então parceiro musical, pude receber em várias ocasiões aqui em Corumbá , tanto o autor da novela, Renato Teixeira como o Diretor Jaime Monjardim…
Tudo correu às mil maravilhas, toda a pré produção e locações foram aprovadas, onde a Baía de Albuquerque, Porto Aurora, porto da Manga e os casarões da área portuária seriam as principais, a firma do Trappatone cuidaria das centenas de figurantes, enfim era só começar!
O Renato Teixeira compilou todos os mitos e lendas, estórias e história dos pantaneiros trazendo a sustentabilidade ao Pantanal.
De “Z” a cidade perdida do Cel. Fawcett, a expedição Rondon- Roosevelt, começando na estratégia da Universidade de Coimbra e Escola de Sagres, rota das Monções, nada ficou de fora.
O mito de Sumé, o velhinho de longas barbas brancas que surgira andando sobre o mar para instruir os tamoios, que Manoel da Nóbrega cristianizara afirmando ser o Apóstolo Tomé, era o principal deles.
Quando do coquetel de lançamento em São Paulo, revelados para a imprensa os artistas e a sinopse dos primeiros capítulos, ocorreu a hecatombe!
Na cena inicial, o Governador Armandinho de Barros, seria assassinado na sacada do prédio Wanderley Bais, sede do governo, na Capital Corumbá, ao tomar posse numa redefinição territorial do Brasil, com a criação do Estado do Pantanal, primeiro Estado Sustentável do Brasil.
A Globo foi “bombardeada” dia e noite!
Até a poderosa Vênus Platinada curvou-se às ameaças das retaliações políticas e jurídicas de uma coalização inédita de “ativistas ambientais” e políticos de MT e MS, que sempre deram as cartas no destino deste infeliz Pantanal seccionado…
Até uma obra ficcional ameaçaria sua hegemonia e a agenda que implantaram nos últimos quarenta anos…
Por isso ouso discordar dos autores de Dois Estados e um Pantanal reiterando que o saque e a pilhagem de quando o Pantanal encheu, a morte e o assoreamento do Rio Taquari, e todas as mazelas atuais do Pantanal, não tem a mínima possibilidade de solução com o aumento da dose do mesmo veneno administrado desde 1978!
Basta olhar o mapa de relevo elaborado por Alessandra Souza, em 2020, para entender que Luiz de Albuquerque baseado na ciência e na Geopolítica da Universidade de Coimbra estava certíssimo em fundar 3 cidades estratégicas Corumbá, Cáceres e Poconé , visando consolidar a unidade geopolítica e geoeconômica Pantanal!
Diante do descalabro e da Babel instalada, e da obtusidade córnea dos governos de MS e MT, um negociando novas benesses ao Planalto outro até acobertando “perícias ” culpando as vitimas dos últimos acontecimentos…
Só a intervenção de alguma autoridade superior, com visão inovadora, objetivando resultados para o Pantanal e pantaneiros, embasada na ciência e inspirada, como Renato Teixeira, em Sumé ou São Tomé, para impôr o que o Pantanal necessita!
A população tradicional e o Pantanal quer parar de só expôr e começar a impôr!
Presidente Bolsonaro, o Senhor foi eleito para acabar com a desgraceira na Amazônia e no Pantanal!
Estado do Pantanal já!
Armando Arruda LacerdaPorto São Pedro