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Para evitar furtos, residências exigem segurança principalmente em período de festas

Tradicionalmente, é comum que as pessoas planejem viagens, passeios ou confraternizações em meio às festividades que embalam o final de ano. Época de celebração, o lazer e o descanso se tornam prioridade com o encerramento de um ano e o início do próximo, e, entre um compromisso e outro, dificilmente as residências permanecem ocupadas.

As comemorações representam o período ideal para reunir todos aqueles que amam e buscar novos ares, principalmente quando somadas às férias ou recesso. Com a ausência de moradores característica desse período, crimes como furto de residências tendem a aumentar.

De acordo com Edgard Punsky, delegado da DERF (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos), a ausência de famílias por longos períodos propiciam aos furtadores maior tranquilidade para invadir os imóveis. Além disso, o recebimento do 13º salário e a compra de produtos nessa época do ano também causam impacto no índice de furtos.

“Muitas pessoas vão às compras e adquirem bens de valor agregado que despertam a cobiça de pessoas mal intencionadas, que tendo ciência de que tais objetos estão no interior dos imóveis e com a alta probabilidade dos moradores estarem fora da casa, motivam esses indivíduos a ingressarem nos imóveis”

Além de preparar as malas e aproveitar o benefício em dinheiro, também é importante manter um olhar atento e redobrar os cuidados com as residências. Com os imóveis devidamente protegidos, a ação criminosa é dificultada e as festas podem ser aproveitadas sem preocupação.

Residência mais segura

As medidas de segurança para residências devem ser tomadas não só no final de ano, mas durante todo ele. Por isso, é importante estar sempre em alerta à presença de pessoas suspeitas nas imediações do imóvel, principalmente nos horários de chegada ou saída de moradores.

O delegado Edgard Punsky ainda destaca que a maioria dos furtos mediante arrombamento ocorrem pela parte de trás da casa. Nesse caso, além de manter o cômodo sempre trancado, as portas que separam o restante da casa também devem estar bloqueadas “A instalação de fechaduras a mais na porta também ajuda, especialmente quando o morador se ausentar por longo período. É uma boa opção, com baixo custo”.

Além disso, mesmo em casos de prédios residenciais, a rotina de segurança deve ser priorizada. A criação de um comitê de segurança orgânica do condomínio, composto por moradores, pode facilitar a discussão das necessidades de cada local. Canais de comunicação compostos por vizinhos também podem ser uma solução viável, tanto para condomínios quanto casas.

“Grupos de whatsapp de vizinhos com a finalidade de observar os arredores da vizinhança, como carros parados por longos períodos, indivíduos suspeitos e reportar furtos ocorridos na rua ou bairro. Mas sempre com cuidado para não disseminar informações inverídicas, que gerem sentimento de temor e pânico”.

Outras medidas de segurança incluem:

  • Investir em aparatos de segurança como alarmes, travas elétricas, cercas elétricas, concertinas e principalmente câmeras de alta definição (Full HD). Cachorros também podem funcionar como alerta e espantar possíveis furtadores;
  • Manter portas e janelas sempre trancadas ao sair de casa e, durante a noite, não deixar objetos de valor no quintal;
  • Não revelar a guarda de grandes valores e jóias para estranhos do núcleo familiar íntimo ou para funcionários que tenham livre acesso aos cômodos;
  • Ao contratar empregados, dar preferência àqueles que apresentam referências que possam ser facilmente confirmadas;
  • Quando estiver sozinho em casa e surgir um estranho que pretenda fazer entrega de encomendas não esperadas, não abra a porta e peça para que volte em outro horário.

Heloisa Duim, Programa de Estágio Supervisionado
Foto: Arquivo

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