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Predadores camuflados para expropriar o Pantanal

Quase completando um ano de escandalosas manchetes, pelo menos sobrou oportunidade até para a turma “woke” ou “que acordou” , comprovar finalmente a estratégia de dar visibilidade extrema a detalhes, para tentar camuflar estrepolias.

Os pantaneiros, para levar ao curral para sinalar, marcar e castrar reses baguás, empurram dissimuladamente bois sinuelos treinados, que após correrem um pouco junto com as reses bravias, criam o entrevero que culminará p or entregar todas ao manuseio dos vaqueiros…

Ao observarem a perda da camuflagem para esconder a continuidade do programa de ampliação das obsoletas UCs ou Unidades de Conservação, quando tornou-se óbvio que tal eclipse visava ocultar os erros dos que nunca pensaram em conservar natureza ou obedecer o Código Florestal, somente utilizar o Estado para acessar informações confidenciais, enquanto agravavam tragédias para ampliar ecolatifúndios e poder.

Virando e revirando os ODS 30 ou Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, neles não consta a ampliação de tais UCs, parecendo ser apenas um simplório Objetivo Estratégico Particular Regional dos Expropiadores de Terras do Pantanal…

O fato do Convênio da Famasul com a FEALQ, Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, que somente viabilizou despesas operacionais de seu numeroso grupo de pesquisadores, que se deslocavam desde Piracicaba e São Paulo, para cumprirem imposição legal de inúmeras Audiências Públicas por todo o Mato Grosso do Sul, não deveria torná-los vítimas de caluniadores.

Tal como a Embrapa Pantanal, que também apropria contabilmente os valores dispendidos em remunerações, equipamentos, viagens e diárias de técnicos, que certamente terão valores similares aos da FEALQ, serem custeados por orçamento público, não autoriza fofocas de que alguém “comprou” como num bolicho, suas conclusões.

Tais difamadores agiram inconformados com bons frutos do marco jurídico atual, de comprovados efeitos benéficos na sustentabilidade Ecológica e Econômica de algumas regiões do Pantanal, ansiosos para melar no tapetão, o democrático Decreto Estadual MS n°14.273.

Ao participarem presencialnente da, até aqui solitária Audiência Pública sobre o assunto, por iniciativa do Vereador Chicão Vianna, na Câmara Municipal de Corumbá, assustaram-se com reiteradas afirmações que somente bastaria enquadrar os seus próprios agentes provocadores que “desmataram” irregularmente 100 % de suas áreas no Pantanal, não havia necessidade de criar um espantalho para impedir a substituição de capim duro, por outro capim palatável, simples troca de gramínea por gramínea, erro crasso chamar isso de “desmatamento”, pois os pantaneiros repudiam compromissos com erros .

Hora de repisarmos que as matas ciliares dos rios, baías e corixos, ou APPs , Áreas de Preservação Permanentes, protegidas e cuidadas por pantaneiros e suas comunidades, foram incineradas por seguidos incêndios, a maioria oriundos das reservas onde inconsequentes acumularam combustiveis vegetais.

Capins como fura bucho, amargoso, rabo de lobo e rabo de burro macegam fácil e, quando substituídos, diminuem riscos de incêndio e melhoram a alimentação com a água e sal mineral, doação permanente oferecida por produtores rurais nos cochos e piletas, qualquer perícia isenta informaria aos desavisados que esta tradicionais ações são comprovadamente, alicerces da sustentabilidade de toda a flora e fauna do Pantanal.

Gostaria de pedir a tantos amigos fotógrafos que conheço, e tenho respeito, esta palavrinha chave, onças não são Pets e tem só três reações possíveis ao verem um ser humano: Fugir, esconder-se confiando na camuflagem ou atacar a presa, toda atitude diferente disso registradas, são consequência direta das invisíveis grades da jaula química a céu aberto, onde essas escravas sobrevivem por muito pouco tempo…

Cada um acredite no que quiser, o senso de justiça imporia que as Audiências Públicas regular e democraticamente realizadas em 2014 e 2015, deverão ter suas Atas convalidadas pelos Exmos. Deputados Estaduais, aperfeiçoar o Decreto com novas demandas dos pantaneiros quando os ouvirem em Audiência Pública.

Rogamos humildemente a todos que duvidarem da cultura pantaneira, que basta observarem este estouro “de gente”, disparados como marruás baguás, seguindo cegamente os sinuelos amestrados das ongs e Institutos sócio ambientalistas.

Vaticinamos ser inútil levar esta imposição absurda na COP 28, o embretamento de toda a cidadania nos “corredores do fogo” dos matadouros da sustentabilidade ambiental do Pantanal, filme revelado destas reservas de combustivel acumulado, que o mundo já percebeu que prosseguirão, matando na cheia, com dequadas e na seca, com estes repetitivos e mortais incêndios.

Os pantaneiros expõe, sem impor, lembrando que são parte indissociável da sustentabilidade do Pantanal, no passado, no presente e, se houver, no futuro.

Armando LacerdaPorto São Pedro

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