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Gleisi Hoffmann chama o primeiro ministro de Israel de fascista

Líder do PT, Gleisi Hoffmann, critica resposta de Israel e defende declaração de Lula sobre conflito em Gaza

A chefe nacional do PT, Gleisi Hoffmann, manifestou descontentamento com a reação de Israel e enfatizou que Lula não deve rever sua declaração que equiparou as mortes na Faixa de Gaza ao Holocausto.

Gleisi criticou a decisão de Israel de designar Lula como ‘persona non grata’ no país, considerando isso como uma confirmação da “truculência” do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Ela enfatizou a condição de “persona non grata” imposta a Lula, exigindo que ele retire suas declarações. Esse termo em latim, que significa pessoa indesejada, refere-se à prática de um Estado proibir a entrada de um diplomata (no caso de Lula, um chefe de Estado) em viagem oficial. O chanceler Israel Katz transmitiu a mensagem através do embaixador brasileiro no país, Frederico Meyer, indicando que Lula não será bem-vindo até que retire suas declarações.

“A resposta de Netanyahu ao presidente Lula confirma a truculência do chefe de um governo de extrema-direita que está levando seu país ao desastre e ao repúdio da comunidade internacional. Ignora que o Brasil não é mais governado por um fascista como ele”, escreveu no X (antigo Twitter).

Netanyahu devia se preocupar com a rejeição que desperta no mundo e em seu próprio país, antes de tentar repreender quem denuncia sua política de extermínio do povo palestino. Ele não tem autoridade moral nem política para apontar o dedo para ninguém. (Gleisi Hoffmann, presidente do PT)

Primeiro-ministro israelense disse que Lula ‘ultrapassou linha vermelha’. “As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender”, escreveu ele no X (antigo Twitter).

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