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Cármen Lúcia diz que anistia a presos do 8 de janeiro pode ser judicializada no STF

Perdão é um instrumento de caráter humanitário e não se aplica aos manifestantes detidos por causa do protesto em Brasília, disse

A ministra Cármen Lúcia, membro do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou sua oposição à concessão de anistia aos presos do 8 de janeiro.

“É um instrumento que vem para dar caráter humanitário para determinadas situações, a penas consideradas indevidas ou desumanas”, disse a juíza do STF, em entrevista à GloboNews, nesta quarta-feira, 13. “Não me parece ser o caso dos envolvidos no 8 de janeiro. Mas, se um pedido vier ao STF, será judicializado. Não há assunto proibido.”

A opinião de Cármen Lúcia é compartilhada pelo decano do STF, Gilmar Mendes. Em entrevista ao mesmo veículo, Mendes descartou a ideia de perdoar os manifestantes. “Não é o caso de se falar nisso”, declarou o magistrado. “Principalmente, quando as pessoas estão começando a cumprir pena.”

O ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello, até agora, tem sido o único a falar a favor do benefício aos presos. Em entrevista a Oeste, ele afirmou que “É um ato sadio e civilizado”. Segundo Mello, o STF não tem competência para julgar os envolvidos no ato, já que são pessoas sem foro privilegiado. Portanto, eles deveriam estar no tribunal de primeira instância.

Anistia rechaçada por Cármen Lúcia é bandeira da oposição

No evento em prol da democracia, na Avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou anistia para aqueles presos na manifestação

“Precisamos de uma anistia para aqueles pobres-coitados que estão presos em Brasília”, apelou Bolsonaro. “Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridade no Brasil. Agora, nós pedimos a todos 513 deputados e 81 senadores um projeto de anistia.”

 As informações são da Revista Oeste

 

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