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Teatro: Ditador Nicolás Maduro ‘aceita’ ser candidato a mais um mandato na Venezuela

Sem presença de opositores, eleição presidencial do país está programada para 28 de julho

Neste sábado, 16, o ditador Nicolás Maduro assegurou que vai concorrer a mais um mandato como presidente da Venezuela. A confirmação foi feita através do Twitter oficial da Presidência do país sul-americano.

Através das redes sociais, foi anunciado que o ditador “aceitou” a proposta para representar novamente o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) na competição. A eleição presidencial venezuelana, programada para o dia 28 de julho, tem sido criticada por organizações internacionais devido à falta de transparência do processo e à ausência de candidatos da oposição.

“Tenho andado pelas ruas num lindo reencontro com o povo, viajando de ponta a ponta do nosso país”, disse Maduro, em trecho de seu discurso — já como candidato oficial à reeleição — que teve transmissão por parte do órgão de comunicação governamental. “Aonde quer que você vá, o que você encontra é um povo patriótico, cheio de heroísmo, mas, acima de tudo, cheio de esperança.”

Maduro, sucessor de Hugo Chávez (1954-2013), governa de forma ininterrupta desde 2013 na ditadura socialista em que a Venezuela se transformou nas últimas décadas.

Eleição na Venezuela: com Nicolás Maduro, mas sem principais opositores

A confirmação da candidatura do ditador Nicolás Maduro na convenção do PSUV acontece justamente quando a falta de oposição na eleição é criticada pela comunidade internacional. Além disso, existem acusações de perseguição política contra aqueles que se opõem ao regime socialista.

Após a promessa de conduzir eleições livres, a ditadura venezuelana impediu a candidatura de  Machado, a figura principal da oposição. A decisão, tomada em fevereiro pelo Judiciário local, que está sob o controle dos socialistas, foi criticada pela União Europeia.

No mês anterior, Rocío San Miguel, uma militante opositora, foi presa pelo regime. Como advogada, ela foi acusada de “traição” e “terrorismo”. Isso causou desconforto em cinco países latino-americanos, que emitiram uma nota conjunta exigindo a libertação da ativista.

O Brasil, especificamente, não estava entre os signatários que condenaram a prisão de Rocío. Na verdade, foi o oposto. O presidente Luiz Inácio  da Silva, que já acolheu Maduro no Brasil com todas as honras militares, fez um comentário irônico sobre a situação na Venezuela. Segundo o petista, aqueles que se opõem ao ditador socialista deveriam “parar de chorar”.

As informações são da Revista Oeste

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