Com o aumento do uso de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos, as plantações absorvem mais magnésio do solo, enquanto a diminuição dos fertilizantes orgânicos agrava a deficiência desse elemento. Essa escassez é mais prevalente em solos degradados e ácidos, com sistemas agrícolas intensivos. Na China, estudos indicam que 45,3% dos solos sofrem de deficiência severa de magnésio.
Essa carência é um problema global, afetando o crescimento do arroz, que requer um teor mínimo de magnésio no solo. Experimentos em Kaiyuan e Xinming demonstraram que a aplicação de 3 kg/ha e 6 kg/ha de magnésio no solo e na folhagem aumentou significativamente o rendimento do arroz, entre 17,8% e 21,6%.
Essas descobertas destacam a importância de abordagens de fertilização adequadas para melhorar a produção agrícola, especialmente em regiões onde a deficiência de magnésio é prevalente. Essa pesquisa oferece insights valiosos para otimizar a fertilização e garantir a segurança alimentar, especialmente em áreas onde o arroz desempenha um papel vital na dieta local.
O estudo foi feito por uma equipe de cientistas do Centro Nacional de Pesquisa em Engenharia para a Utilização Eficiente de Recursos do Solo e Fertilizantes da Faculdade de Terras e Meio Ambiente da Universidade Agrícola de Shenyang, em um artigo publicado na revista Agronomy 2024.