BrasilPolítica

Novo chama presidente do Senado de “o mais covarde da história”

Presidente do Partido Novo classifica Rodrigo Pacheco como o ‘mais covarde da história’ após decisões do STF

Eduardo Ribeiro, presidente do partido Novo, rotulou Rodrigo Pacheco, presidente do Senado e membro do PSD-MG, como o “mais covarde da história”. Isso aconteceu após as ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra perfis de indivíduos predominantemente de direita nas redes sociais, se tornarem públicas.

A crítica ao deputado ocorreu no início da tarde de quinta-feira (18), um dia após o Comitê Jurídico da Câmara dos Deputados dos EUA divulgar um relatório contendo 87 decisões confidenciais do STF, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos tribunais regionais eleitorais, emitidas entre 2021 e 2024.

Ribeiro, ao comentar uma postagem do empresário Leandro Ruschel nas redes sociais, disse: “Rodrigo Pacheco será lembrado como o presidente mais covarde da história do Congresso Nacional”.

Ruschel questionou se “não é vergonhoso para o Congresso brasileiro que a exposição do tamanho da censura promovida por Cortes superiores ter vindo pelas mãos do Congresso dos EUA?”. Ainda não houve pronunciamento do presidente do Senado, que também preside o Congresso, sobre a divulgação das decisões.

O empresário é citado em uma das decisões do TSE do dia 17 de maio de 2023, através do relator Sérgio Silveira Banhos, por supostamente veicular conteúdo de “desinformação em seus perfis em redes sociais, mediante a divulgação de conteúdo gravemente descontextualizado e sabidamente inverídico” contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda na reta final da campanha eleitoral de 2022.

Na decisão do TSE de 17 de maio de 2023, o empresário é mencionado pelo relator Sérgio Silveira Banhos. Ele é acusado de supostamente disseminar “desinformação em seus perfis em redes sociais, mediante a divulgação de conteúdo gravemente descontextualizado e sabidamente inverídico” contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o período final da campanha eleitoral de 2022.

Em uma ação protocolada pelo então advogado da coligação que elegeu Lula, Cristiano Zanin – hoje ministro do STF por indicação do presidente –, Ruschel é citado por ter publicado uma mensagem no Twitter (atual X) ligando o então candidato petista ao ditador venezuelano Nicolás Maduro.

Leandro Ruschel escreveu que “são dezenas de post do ditador assassino Maduro, da Venezuela, declarando amizade e até amor por Lula, além de agradecimentos. É uma parceria de longo prazo”.

Na ação, Zanin afirmou que Ruschel e outros citados – como os deputados Carla Zambelli (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Caroline de Toni (PL-SC), o pastor André Valadão e a empresária Renata Barreto – fazem “comparações esdrúxulas com a Venezuela, afirmando que o futuro do Brasil, caso Lula seja eleito, será de fome generalizada”.

O relatório foi produzido pela comissão parlamentar e recebeu o título de “O ataque contra a liberdade de expressão no exterior e o silêncio da administração Biden: o caso do Brasil”. O colegiado é liderado pelo deputado republicano Jim Jordan, que tem vínculos com o ex-presidente Donald Trump – pré-candidato à presidência dos EUA neste ano, mesmo em meio a processos judiciais.

As informações são da Gazeta do Povo

 

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo