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PF prende suspeitos de mandar matar Marielle

Agentes cumprem ainda 12 mandados de busca e apreensão

Neste domingo (24), a Polícia Federal está executando 12 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão em vários locais no Rio de Janeiro. As prisões incluem o deputado federal Chiquinho Brazão, do partido União Brasil, Domingos Brazão, membro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Os mandados foram emitidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

A investigação indica que os detidos são os mentores dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Além disso, eles também são suspeitos na tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, que era assessora de Marielle.

O motivo do crime foi um confronto entre Marielle Franco e Chiquinho Brazão sobre um projeto de lei, proposto por Brazão, que legalizava terras controladas pela milícia. Marielle se opunha ao projeto e era vista como a principal força de resistência dentro da Câmara de Vereadores.

A aprovação da lei ocorreu, no entanto, Marcelo Crivella, que era prefeito na época, a vetou. Esse veto foi anulado pelos legisladores, razão pela qual o MP/RJ decidiu entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal. A lei foi considerada inconstitucional pelo STF. Alexandre de Moraes era o ministro relator do processo naquele momento.

A investigação também abrange delitos de “organização criminosa” e de “obstrução de Justiça”.

Os detidos foram conduzidos à superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. A transferência deles para o Distrito Federal está prevista para ocorrer ainda neste domingo.

 

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