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Carnaval: rios, piscinas e balneários são alternativas para foliões e cuidados previnem afogamentos

Do folião ao mais caseiro, o Carnaval faz parte dos períodos capazes de agradar a todos os gostos. Com dias de folga e a oportunidade de fugir da rotina, a data é sinônimo de diversão, seja nas festividades sul-mato-grossenses – que em 2024 conta com o investimento de R$ 2,3 milhões do Governo do Estado – ou em alternativas mais calmas e que amenizem o calorão.

Para aqueles que preferem tranquilidade à folia, rios, piscinas e balneários não ficam de fora da programação. Em meio às altas temperaturas e baixos valores de umidade relativa do ar, as recomendações de beber bastante líquido e umidificar os ambientes nem sempre são o suficiente para lidar com as temperaturas acima da média.

Apesar do desejo de se refrescar durante o calor intenso, ambientes aquáticos podem ser perigosos e exigem atenção redobrada para evitar acidentes e afogamentos. De acordo com o tenente-bombeiro do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, Waldevino Gomes Pinheiro, os afogamentos são incidentes que fazem muitas vítimas, principalmente no verão.

Entre as principais causas de afogamento estão: falta de habilidade na natação; falta de conhecimento a respeito do local em que se nada; cansaço do nadador; traumatismo por mergulho em águas rasas ou com pedras; cãibras; uso de álcool e problemas de saúde como infartos e crises convulsivas.

“Se presenciar uma situação de afogamento, ligue imediatamente 193. Depois tente ajudar a vítima sem entrar na água, fornecendo um material flutuante para que ela se acalme, e posteriormente, com o auxílio de uma corda, um galho para tentar retirá-la, sem entrar na água”.

Orientações

O risco de afogamento, que já costuma ser grande no verão devido ao intenso fluxo de pessoas em rios, piscinas e balneários, tende a aumentar quando combinado à datas comemorativas e longas folgas. Por isso, os cuidados devem ser maiores nesse período, principalmente com crianças ou pessoas que não saibam nadar.

Waldevino Gomes Pinheiro explica que, em caso de acidentes, é importante que a pessoa só tente ajudar caso esteja adequadamente habilitada para o auxílio.

“Em caso de afogamento, o cidadão só deve tentar salvar a vítima caso seja habilitado e esteja em boas condições físicas para a ação. Caso contrário, deve tentar se aproximar da vítima e lançar algum objeto que a ajude a flutuar, puxá-la para um local seguro e acionar o guarda vidas ou o Corpo de Bombeiros Militar através do telefone de emergência 193”.

Outras medidas recomendadas incluem:

  • Ensinar as crianças a nadar;
  • Mesmo com boias e materiais flutuantes, crianças devem ficar na água sempre na supervisão de adultos;
  • Não permitir brincadeiras como corrida, saltos e de empurrar perto de piscinas, rios ou lagos;
  • Não deixar brinquedos ou materiais dentro da piscina, pois atraem a atenção de crianças;
  • Não deixar baldes ou bacias com água ao alcance de crianças e sempre deixar a tampa da privada fechada;
  • Antes de entrar na água, não ingerir bebida alcoólica;
  • Obedecer as sinalizações;
  • Nadar longe de pedras e estacas.

Caso você seja a vítima, é importante ficar calmo e manter o pulmão cheio de ar, pois ele irá te ajudar a boiar. Se estiver em um rio, a própria correnteza te levará para a margem em algum momento, por isso, as pernas devem ser jogadas para a frente como forma de proteger a cabeça. Agarrar galhos que estejam flutuando também pode auxiliar na flutuação.

Heloisa Duim, do Programa de Estágio Supervisionado
Foto: Chico Ribeiro

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