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Bolsonaro diz que ‘um dia a história explicará o que aconteceu em 2022’

Bolsonaro diz que ‘um dia a história explicará o que aconteceu em 2022’ e pede para ‘virar a página’

O antigo chefe de estado, Jair Bolsonaro, declarou neste sábado (9) que “um dia a história explicará o que aconteceu no final de 2022”. “Mas nós devemos muitas vezes considerar página virada. É a mesma coisa em casa, quando você tem um problema, se você quiser trazer todo dia aquele problema, você não vai viver feliz. Então viramos a página de 2022 e temos pela frente eleições” disse durante um evento do PL Mulher em Salvador.

A investigação está em andamento contra Bolsonaro por uma suposta tentativa de golpe após sua derrota nas eleições de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após a perda, ele se retirou e partiu para os Estados Unidos em 30 de dezembro, falhando, assim, em entregar a faixa presidencial ao seu sucessor. Ele nega ter tomado qualquer ação para impedir a posse e afirma que o governo colaborou com a transição para a nova administração do Partido dos Trabalhadores. No final de fevereiro, quando convocado para depor sobre o caso na Polícia Federal, ele escolheu permanecer em silêncio.

Durante o discurso em Salvador, acompanhado de sua esposa, Michelle Bolsonaro, o ex-presidente declarou que é necessário comparar sua gestão com a administração de Lula.

“Buscamos atender a todos os brasileiros independente das questões pessoais de cada um. Trouxemos água para o Nordeste, criamos o PIX, ressuscitamos o modal ferroviário, fizemos uma excelente política externa, valorizamos nosso agronegócio, realmente importante para nossa economia. Tratamos com dignidade os mais humildes, triplicando o valor do Bolsa Família. Ampliamos nosso comércio com o mundo todo. Demos a vocês o legítimo direito à defesa. Passamos a cada vez mais mostrar que defender a família é uma questão de orgulho para todos nós. Fomos para dentro das escolas rejeitando a ideologia de gênero. Valorizamos a propriedade privada. O MST não agiu no meu governo”, disse.

Ele também enfatizou seu suporte ao Estado de Israel, que agora é alvo de críticas de Lula por ter respondido ao ataque do grupo terrorista Hamas, em outubro do ano anterior. No final, ele fez elogios a Michelle.

Bolsonaro declarou que, “Sem falar que tivemos a melhor primeira-dama do Brasil. Uma mulher que no anonimato se dedicou as pessoas que tinham deficiências”. Michelle, que dirige o PL Mulher, tem viajado pelo país para incentivar a participação feminina na política. Ela é considerada pelo partido como potencial candidata para concorrer a um cargo parlamentar em 2026, momento em que Bolsonaro estará impedido de se candidatar, conforme decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As informações são da Gazeta do Povo

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