No último sábado, o ex-presidente Jair Bolsonaro, compareceu a mais um compromisso no Rio de Janeiro, no qual fez mais uma aparição no palanque de aliados que pretendem candidatar-se a prefeituras no estado. Bolsonaro lançou críticas duras ao atual líder do executivo, Luiz Inácio Lula da Silva, e ao Partido dos Trabalhadores (PT), durante o evento.
Bolsonaro afirmou que “pela primeira vez no Brasil temos um presidente sem povo”, referindo-se diretamente a Lula. Ele comparou a situação a um time de futebol campeão que não tem torcida, e acrescentou: “Um presidente sem povo é a primeira vez que está acontecendo no Brasil”. Em sua fala, o ex-presidente também se referiu a Lula como um “bêbado que está comandando o Brasil”.
O ex-presidente criticou duramente o PT, dizendo: “O PT comanda há mais de 20 anos. As escolhas levam a esse estado de coisas. Hoje temos PT, fome, miséria e um índice de criminalidade maior que em qualquer outra região. Não há esperança, futuro, educação ou saneamento. Precisamos nos afastar dessas ideologias de esquerda. Em Niterói, que é um grande reduto do PT, há 70 secretarias apenas para acomodar aqueles que vivem às custas do Estado. Querem mudar? Tirem o PT de lá”.
O deputado federal Carlos Jordy, que é pré-candidato à prefeitura de Niterói, contou com a presença de Bolsonaro ao seu lado. Essa foi a sexta vez que Bolsonaro marcou presença no Rio de Janeiro, realizando eventos na capital e em Duque de Caxias, localizado na Baixada Fluminense.
Adicionalmente, Bolsonaro esteve em uma reunião com Alexandre Ramagem, anteriormente diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Atualmente, Ramagem está sendo investigado na denominada “Abin Paralela” por alegado esquema de espionagem ilegal na própria agência. Durante o governo Bolsonaro, Ramagem ocupou o cargo de diretor da Abin.
Em 11 de setembro, a quarta fase da Operação Última Milha foi lançada pela Polícia Federal, que investiga uma “estrutura paralela” na Abin supostamente envolvida na espionagem de políticos, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e jornalistas.