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Após o 2º turno das eleições, Gonet vai denunciar Bolsonaro

Procuradoria-Geral da República ainda está avaliando os crimes pelos quais acusará o ex-presidente

Paulo Gonet, o procurador-geral da República, vem declarando a seus auxiliares que irá formalizar uma acusação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após o segundo turno das eleições municipais. Essa informação foi compartilhada em primeira mão pelo Metrópoles.

De acordo com informações obtidas pelo portal, a opinião de Gonet é que uma denúncia contra Bolsonaro durante a campanha teria um impacto direto nas eleições. O partido do ex-chefe de Estado é o mais representativo na Câmara e apresentou candidatos nas principais cidades do país.

No mês de março, a Polícia Federal (PF) formalizou uma acusação contra Bolsonaro por envolvimento em atividades ilegais e manipulação de informações em um sistema público para falsificação de cartões de vacinação contra a covid-19.

Após cinco meses, Bolsonaro foi igualmente indiciado por “peculato”, “associação criminosa” e “lavagem de dinheiro” no incidente que envolveu as joias milionárias dadas de presente ao governo brasileiro.

PGR avalia por quais crimes vai denunciar Bolsonaro

De acordo com o Metrópoles, a Procuradoria-Geral da República (PGR) está avaliando os crimes pelos quais Bolsonaro será denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Membros do gabinete de Gonet argumentam que os dois inquéritos devem fundamentar uma única denúncia criminal.

Em agosto, um novo capítulo do caso das “joias sauditas” foi adicionado após o indiciamento de Bolsonaro pela PF.

O entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) foi alterado, estabelecendo que “não existe norma clara” na legislação referente aos presentes que os presidentes devem adicionar ao patrimônio público.

Na quarta-feira passada, dia 2, Frederick Wassef, representante legal do ex-presidente, solicitou ao STF que finalizasse as investigações. Ele justificou o pedido afirmando que o resultado da PF foi determinado com base em uma decisão que foi modificada pelo TCU.

As informações são da Revista Oeste

 

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