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Com Milei, Argentina registra menor inflação mensal desde 2020

Plano econômico do presidente consegue reduzir indice de preços para 2,4% em novembro

A inflação na Argentina atingiu 2,4% em novembro, o menor índice mensal desde julho de 2020, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (INDEC) nesta quarta-feira (11). A desaceleração representa um avanço significativo no plano econômico implementado pelo presidente argentino, Javier Milei.

Resultados Superam Expectativas

O resultado surpreendeu tanto o mercado quanto o governo, que projetavam uma taxa abaixo de 3%, mas próxima dos 2,7% registrados em outubro. Apesar dessa melhora mensal, a inflação acumulada em 2024 ainda está em 112%, com a taxa anualizada alcançando 166%.

Segundo o jornal Clarín, a queda nos preços dos alimentos foi um fator determinante para conter a inflação geral em novembro.

Pronunciamento de Javier Milei

O presidente Javier Milei fez um pronunciamento à nação na terça-feira (10), destacando os avanços obtidos por sua gestão no combate à inflação. Em seu discurso, Milei comemorou o ajuste fiscal promovido durante o primeiro ano de governo, que classificou como “o maior da história da humanidade”.

Ele explicou que o superávit fiscal dos últimos meses foi possível devido a cortes expressivos nos gastos públicos, incluindo:

  • Extinção de mais de cem secretarias.
  • Redução no número de ministérios.
  • Encerramento de órgãos ideológicos.

Avanços e Desafios Futuros

A redução da inflação mensal representa um alívio em meio à crise econômica que a Argentina enfrenta há anos. Contudo, os desafios ainda são consideráveis, especialmente devido à alta inflação acumulada e aos ajustes econômicos que impactam diretamente a população.

O governo de Milei aposta em um programa de austeridade para estabilizar a economia e reconstruir a confiança dos mercados.

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