De acordo com um levantamento divulgado neste sábado (18) pelo Instituto Paraná Pesquisas, 65,7% dos brasileiros acreditam que os preços dos produtos nos supermercados aumentaram desde o início do novo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A pesquisa também revelou que essa percepção cresceu em relação ao índice registrado em janeiro de 2024, quando 48,4% dos entrevistados tinham a mesma opinião.
Entre os demais entrevistados, 20,6% afirmaram que os preços “ficaram como estavam”, enquanto 11,6% acreditam que os valores diminuíram. Apenas 2,1% não souberam ou não opinaram.
Detalhes da Pesquisa
A pesquisa foi realizada com 2.018 eleitores de 164 cidades distribuídas por 26 estados e o Distrito Federal, entre os dias 7 e 10 de janeiro de 2025. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
A pergunta feita aos entrevistados foi:
“Pelo que o(a) Sr(a). sabe ou pôde perceber, depois que o presidente Lula voltou a governar o Brasil, os preços dos produtos no supermercado aumentaram, diminuíram ou ficaram como estavam?”
- Aumentaram: 65,7%
- Ficaram como estavam: 20,6%
- Diminuíram: 11,6%
- Não sabe/não opinou: 2,1%
Comparação com 2024: Alta na Percepção de Aumento
A percepção de alta nos preços subiu significativamente em relação a janeiro de 2024, quando 48,4% dos entrevistados acreditavam que os preços haviam aumentado.
Por outro lado, o percentual de brasileiros que acreditam que os preços diminuíram caiu expressivamente, passando de 27,1% em janeiro de 2024 para 11,6% em janeiro de 2025.
Já aqueles que afirmaram que os preços “ficaram como estavam” também apresentaram leve queda, passando de 22,1% no ano passado para 20,6% neste ano.
Contexto e Impactos na Economia
Os números refletem a percepção popular sobre o impacto das políticas econômicas do governo Lula em sua nova gestão. Desde o início de 2024, questões como inflação, aumento no custo de alimentos e produtos básicos têm sido temas recorrentes no debate público.
Embora o governo tenha defendido medidas de contenção de preços e iniciativas para estabilizar a economia, o levantamento indica que a percepção de alta nos custos ainda predomina entre a maioria da população.