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Criminalidade fora de controle: tribunal na Bahia fecha após série de tiroteios

Avanço da violência obriga Justiça Federal a suspender atividades presenciais em Salvador

A insegurança pública na Bahia atingiu um novo patamar, levando ao fechamento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF), localizado no bairro de Sussuarana, em Salvador. A decisão veio após vários tiroteios na região, registrados nos dias 22, 23 e 30 de janeiro.

Um dos muros do fórum foi pichado com a frase “muita bala no estado”, refletindo o cenário de violência incontrolável que tem assustado a população baiana.
Diante dos graves episódios de criminalidade, a Justiça Federal suspendeu as atividades presenciais, adotando um regime de home office extraordinário para magistrados e servidores.

Justiça Paralisada e População à Mercê da Violência

A decisão de suspender os serviços presenciais escancara o domínio do crime organizado sobre o estado, onde nem mesmo instituições do Judiciário estão seguras. Enquanto isso, a população segue desprotegida, refém de um governo que não consegue garantir a segurança básica de seus cidadãos.

A Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia (OAB-BA) criticou a medida, alertando para a necessidade de retomar as atividades e proteger o direito de acesso à Justiça.

“A OAB-BA expressa sua profunda preocupação com a segurança de servidores e magistrados, reafirmando que medidas precisam ser efetivamente adotadas para garantir a integridade não só deles, mas de toda a população baiana, mas destaca a importância vital de assegurar o direito de acesso à Justiça e a efetiva prestação jurisdicional no estado”, declarou a presidenta da OAB-BA, Daniela Borges.

Estado Ignora o Problema Enquanto Violência Explode

A decisão de fechar um tribunal por falta de segurança evidencia o fracasso das políticas públicas na Bahia, governada pelo PT há quase duas décadas. O aumento da criminalidade não é novidade, mas a situação se agravou a ponto de obrigar a Justiça Federal a abandonar suas instalações.

Nas redes sociais, a suspensão das atividades presenciais gerou revolta e críticas, com muitos destacando que se nem juízes e promotores estão seguros, o que resta para o cidadão comum?

Enquanto o governo estadual ignora a escalada da violência, a Bahia se consolida como um dos estados mais perigosos do Brasil, e a população fica à mercê do crime organizado.

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