
Nesta segunda-feira, 14, o advogado Jeffrey Chiquini, que representa Filipe Martins, foi repreendido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a apresentação de “questões de ordem”, que geralmente acontece antes das testemunhas falarem, Moraes intensificou seu tom com Chiquini.
Uma dúvida ou controvérsia levantada no processo é referida como uma “questão de ordem” no STF.
“Enquanto eu falo, o senhor fica quieto”, disse o juiz do STF, na audiência da ação penal que trata de uma suposta tentativa de golpe de Estado, e no momento no qual o advogado tentava rebater falas do ministro. Em outro momento, o ministro afirmou que Chiquini “deveria ter prestado concurso para o Ministério Público”, depois de o advogado questionar o fato de Martins não ter sido incluído no primeiro núcleo da denúncia.
Jeffrey Chiquini afirma que já se sabe quem “falsificou documentos” sobre Martins
Chiquini relatou na semana passada que a investigação nos Estados Unidos acerca da alegada viagem de Martins em 2022 está em estágio avançado.
Segundo o advogado, um indivíduo com laços familiares a uma autoridade brasileira foi o responsável por alterar o registro de entrada no sistema de imigração americano.
As informações são da Revista Oeste