
Na vastidão dourada do Pantanal sul-mato-grossense, entre ipês floridos e o silêncio sagrado das manhãs, voa um poema vivo: a arara-azul.
Com suas asas abertas, ela não apenas corta o vento — ela o desenha. É pincel de liberdade no céu, esperança com penas.
Majestosa e rara, a arara-azul é mais que ave: é símbolo do amor entre natureza e eternidade.
Nos galhos do buriti, canta canções que só o cerrado entende, namora o horizonte com olhos de fogo e alma serena.
Testemunha dos rios que choram e das matas que resistem, ela sobrevive como memória viva de um tempo em que o mundo era inteiro.
E hoje, mesmo ameaçada, segue encantando corações, despertando artistas, cientistas e poetas.
É no voo da arara que o Mato Grosso do Sul se reconhece — selvagem, belo, indomável.
Da redação Midia News