O governo brasileiro anunciou um aumento na porcentagem de etanol anidro adicionado à gasolina, mas a medida não deve impactar o preço final nas bombas para os consumidores. A decisão, que eleva o teor de etanol de 27,5% para 28%, faz parte de um esforço para estabilizar o mercado de combustíveis e reduzir a dependência de importações de gasolina.
Especialistas do setor e representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) afirmam que a mudança é sutil e não justifica um reajuste de preços. O aumento na mistura, apesar de pequeno, visa dar um impulso à indústria sucroenergética, que enfrenta desafios de mercado. A expectativa é de que a maior demanda por etanol ajude a equilibrar a oferta e a demanda nacional, mitigando a necessidade de importações de gasolina, que podem ser mais voláteis em termos de preço.
Para os motoristas, a alteração é praticamente imperceptível. A pequena variação na mistura não afeta o desempenho dos veículos nem o consumo de combustível de forma significativa. O foco da medida é mais macroeconômico, buscando fortalecer a cadeia produtiva de biocombustíveis no país e garantir uma maior estabilidade no abastecimento.
Da redação Midia News
