
Borda da Mata, uma pequena cidade no sul de Minas Gerais, está no centro de um debate político que pode culminar na declaração de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), como “persona non grata”. A iniciativa partiu de um projeto de lei apresentado na Câmara Municipal, que busca uma reprovação simbólica às decisões do magistrado.
A proposta, que ainda precisa ser votada e aprovada pelos vereadores, se baseia em críticas à atuação de Moraes em inquéritos como o das fake news. Os apoiadores da medida argumentam que as ações do ministro extrapolam suas competências e representam uma ameaça à liberdade de expressão. Caso seja aprovado, o projeto não terá efeito prático sobre a atuação de Moraes, mas enviará uma mensagem de descontentamento da cidade.
O termo “persona non grata”, de origem diplomática, é usado para indicar que uma pessoa não é bem-vinda em um determinado território. Embora a aplicação aqui seja puramente simbólica, ela reflete a polarização política que se espalha por todo o país, chegando a municípios de menor porte. A câmara de Borda da Mata ainda não definiu uma data para a votação do projeto.
Da redação Midia News