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Juízes federais perdem poder para barrar ações de Trump

Nova medida restringe atuação da Justiça e fortalece o alcance das políticas do presidente

Em uma decisão que está causando forte repercussão no cenário político e jurídico dos Estados Unidos, juízes federais não terão mais autoridade para suspender ou bloquear, de forma imediata, decretos e ordens executivas emitidas pelo presidente Donald Trump. A mudança, defendida por aliados do governo, foi aprovada sob o argumento de que decisões judiciais isoladas vinham atrasando a implementação de políticas consideradas prioritárias pela Casa Branca.

O novo entendimento estabelece que, para que uma medida presidencial seja barrada, será necessário um julgamento colegiado em instâncias superiores, o que pode levar semanas ou meses. Na prática, isso significa que as ações de Trump poderão entrar em vigor imediatamente, mesmo que sejam alvo de contestação judicial.

Juristas e críticos alertam que a alteração enfraquece o sistema de freios e contrapesos, um dos pilares da democracia norte-americana. Para eles, limitar a atuação dos juízes federais concentra poder demais no Executivo e pode abrir espaço para abusos de autoridade. Já defensores da medida afirmam que o país precisa de agilidade para executar políticas, evitando que decisões urgentes sejam paralisadas por contestações isoladas.

A decisão é vista como mais um capítulo da polarização política nos EUA, onde a relação entre Trump e o Judiciário tem sido marcada por embates desde seu primeiro mandato.

Da redação Midia News

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