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EUA avaliam bloquear acesso de Moraes a Apple, Google e companhias aéreas

Medida, que seria sem precedentes, visa pressionar por cooperação em investigações contra fake news.

O governo dos Estados Unidos está avaliando uma medida drástica e inédita: o bloqueio do acesso do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a plataformas digitais como Apple e Google, além de serviços de companhias aéreas. A informação, que ainda não foi confirmada oficialmente, circula em círculos diplomáticos e de inteligência em Washington e Brasília, e representa um novo e tenso capítulo nas relações entre os dois países.

A iniciativa estaria ligada à insatisfação de Washington com a falta de cooperação do Brasil em investigações que envolvem a disseminação de fake news e o que os norte-americanos consideram ser “abusos de poder” por parte do STF. A ideia, segundo fontes, seria pressionar o magistrado a cooperar com a Justiça dos EUA, em um movimento que não tem precedentes na história recente das relações internacionais.

Os Estados Unidos têm manifestado publicamente a sua preocupação com a atuação de Alexandre de Moraes, especialmente com relação a bloqueios de contas em redes sociais e a ordens de busca e apreensão que atingem cidadãos e empresas americanas. A avaliação em curso é de que, ao bloquear o acesso do ministro a serviços e plataformas de empresas dos EUA, a Casa Branca enviaria um sinal claro de que não tolerará o que considera ser uma violação da liberdade de expressão e do devido processo legal.

A concretização da medida dependeria de uma série de avaliações jurídicas e diplomáticas, já que a decisão pode gerar uma crise sem precedentes. Por outro lado, analistas em Washington indicam que, em um ano de eleições nos EUA, o governo de Joe Biden pode ser pressionado a adotar uma postura mais firme em relação a países que, na sua avaliação, não respeitam os princípios democráticos.

Ainda não há confirmação sobre quais seriam os critérios para o bloqueio e nem como ele seria tecnicamente implementado. A repercussão da notícia, no entanto, já é grande e levanta questionamentos sobre a soberania dos países e o papel das gigantes de tecnologia e das companhias aéreas em disputas políticas e diplomáticas.

Da redação Midia News

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