Tensão global: Rússia estaria na “Fase zero” da terceira guerra mundial, alertam analistas
Especialistas em relações internacionais e defesa veem nos movimentos e na retórica de Moscou o prelúdio de um conflito de escala inédita.

A escalada das tensões geopolíticas envolvendo a Rússia, especialmente no contexto da guerra na Ucrânia e das relações com o Ocidente, tem levado diversos especialistas em segurança e relações internacionais a soarem um alarme preocupante. De acordo com a análise desses profissionais, os movimentos atuais de Moscou representariam a chamada “fase zero” de uma possível Terceira Guerra Mundial.
Essa “fase zero” é descrita não como um confronto militar aberto e total, mas sim como o período de intensificação da guerra híbrida, que engloba ciberataques, desinformação em massa, manobras de intimidação militar e o aumento da retórica belicista por parte de líderes russos. O objetivo, segundo a tese, seria desestabilizar e enfraquecer oponentes antes de qualquer potencial escalada direta.
Os analistas citam como exemplos a modernização acelerada do arsenal nuclear russo, as ameaças diretas a países que apoiam a Ucrânia e a insistência em traçar “linhas vermelhas” que, se cruzadas pelo Ocidente, poderiam, na visão russa, justificar uma reação mais drástica. A integração contínua de territórios ucranianos e a postura inflexível de Moscou nas negociações também são vistas como sinais de que o país não recuará facilmente, aumentando o risco de um erro de cálculo que poderia deflagrar um conflito mais amplo.
O cenário é de extrema cautela, com a comunidade internacional dividida entre a necessidade de dissuadir a agressão russa e evitar um confronto que, nas palavras de diplomatas russos, envolveria o uso de armas nucleares e seria destrutivo. A “fase zero”, portanto, seria o momento crucial onde a diplomacia ainda luta para evitar a transição para estágios de guerra total.
Da redação Midia News