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Abin revela alianças entre facções brasileiras e grupos colombianos no tráfico na Amazônia

Relatório aponta integração entre PCC, Comando Vermelho e organizações estrangeiras em rota de drogas pela floresta

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) identificou um conjunto de acordos operacionais entre as principais facções criminosas do país, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), com grupos colombianos ligados ao narcotráfico. O objetivo seria ampliar o controle das rotas de tráfico na região amazônica, utilizando o território brasileiro como corredor estratégico para o escoamento de drogas e contrabando de armas.

De acordo com relatórios recentes obtidos por órgãos de segurança, as facções nacionais têm cooperado na delimitação de áreas de influência e na distribuição de funções logísticas, evitando confrontos e otimizando o fluxo de entorpecentes vindos da Colômbia e do Peru. A Abin destacou que o avanço dessas parcerias representa um aumento significativo nos riscos de criminalidade transnacional e de degradação ambiental em áreas de fronteira.

A inteligência brasileira monitora desde 2023 a atuação de intermediários responsáveis por estabelecer conexões entre cartéis colombianos e criminosos brasileiros. As investigações indicam que parte das operações ocorre em territórios indígenas e reservas ambientais, aproveitando a baixa presença do Estado e as falhas de fiscalização.

O governo estuda estratégias para reforçar a presença policial e militar na região, além de intensificar a cooperação internacional com países vizinhos, buscando conter o avanço das organizações criminosas e seus impactos sobre a segurança na Amazônia.

Da redação Mídia News

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