
O cenário das contas públicas brasileiras revela um forte contraste entre o final da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o acumulado projetado sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Enquanto o ano de 2022, o último de Bolsonaro, encerrou com um superávit primário de R$ 54 bilhões (os dados oficiais do Tesouro Nacional apontam para R$ 59,7 bilhões), o governo Lula acumula uma estimativa de déficit que pode chegar a R$ 354 bilhões.
A diferença nos números fiscais aponta para uma mudança significativa na política de gastos e arrecadação do Governo Federal. O resultado positivo alcançado em 2022 foi impulsionado, em parte, por fatores como a alta na arrecadação federal e medidas pontuais.
Já a projeção de um déficit substancial na gestão atual reflete os desafios impostos por novas despesas e a revisão de políticas fiscais, como a ênfase em programas sociais e investimentos públicos. O debate sobre a sustentabilidade fiscal e a trajetória da dívida pública brasileira ganha força diante desses números divergentes, que impactam diretamente a economia e a confiança dos investidores.
Da redação Midia News





