
A polícia de São Paulo investiga o roubo de obras raras dos artistas Henri Matisse e Candido Portinari, levado a cabo na noite desta sexta-feira (06) dentro da Biblioteca Mário de Andrade, no centro da capital. As telas, pertencentes ao acervo expositivo da instituição, foram subtraídas durante uma ação rápida que durou menos de dez minutos, segundo relatos iniciais.
Funcionários informaram que o grupo responsável pelo crime entrou no prédio no momento de baixa circulação e agiu de forma organizada, levando peças avaliadas em milhões de reais e com grande relevância histórica. O modo de operação indica que os suspeitos tinham conhecimento prévio do ambiente e dos pontos mais vulneráveis de segurança.
Equipes da Polícia Civil analisam imagens das câmeras internas e externas para tentar identificar os autores. A Secretaria Municipal de Cultura informou que reforçou o esquema de vigilância e acionou órgãos especializados em crimes contra patrimônio artístico. Peritos também foram chamados para avaliar impactos estruturais e possíveis rastros deixados pelos criminosos.
O furto gerou forte repercussão no meio cultural, reacendendo o debate sobre a proteção de obras de grande valor histórico no país. Instituições e galerias manifestaram preocupação e cobraram respostas rápidas para evitar novas perdas ao patrimônio artístico brasileiro.
Da redação Mídia News





