Durante uma conferência de imprensa em Brasília, Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, afirmou que tanto ele quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “acreditam na democracia”. A afirmação foi feita após um encontro entre os dois políticos, ocorrido na quarta-feira, dia 6.
O governador Zema descreveu a reunião como “uma reunião tranquila” e afirmou que dialogou com Lula “em prol do Brasil”. O encontro entre os políticos visava discutir a dívida de Minas Gerais com a União e as consequências do desastre resultante do rompimento da barragem em Mariana, ocorrido em 2015.
“Foi uma reunião tranquila com o presidente, pois tanto ele quanto eu somos democratas, acreditamos na democracia, divergência de opinião nós temos até com cônjuge”, disse Zema, em coletiva. “Eu disse a ele que todos os prefeitos de Minas Gerais, inclusive os prefeitos do PT, são tratados com maior respeito pelo meu governo, estamos aqui em prol do Brasil […] e essas diferenças, enquanto nós estamos trabalhando, ficam de lado.”
Durante a coletiva, o governador de Minas Gerais indicou que a proposta de compensação pela devastação causada pela tragédia de Mariana (MG) deve ser submetida ainda este mês pelas corporações Samarco, BHP Billinton e Vale. Este debate ocorre em paralelo à contenda pela liderança da Vale.
Zema e Lula se encontram pela segunda vez em quase um mês. No mês anterior, o presidente esteve presente em um evento para o anúncio de investimentos em Minas Gerais.
Romeu Zema participou de ato pela democracia
A declaração de Romeu Zema atrai olhares, uma vez que o governador marcou presença no evento em prol da democracia na Avenida Paulista, que aconteceu em 25 de fevereiro. No passado, ele também já expressou críticas a Lula.
Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo, o governador mineiro expressou sua admiração pelo governo Bolsonaro, creditando-lhe avanços significativos no Brasil e contribuições para o desenvolvimento do país. Adicionalmente, ele expressou sua preocupação quanto à possibilidade de uma gestão de Lula resultar em retrocessos.
As informações são da Revista Oeste
