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Jean Wyllys confronta taxista que ouvia programa evangélico com grosseria e causa polêmica

Ex-deputado usa tom áspero para mandar motorista desligar rádio do carro

Na sexta-feira (8), Jean Wyllys, ex-deputado federal, afirmou que solicitou a um taxista para desligar o rádio do veículo que ocupava, pois o motorista estava sintonizado em um programa evangélico. No entanto, o relato compartilhado por Wyllys na rede social X revela que sua atitude foi um tanto áspera, e que a maneira como fez o pedido ao motorista foi grosseira.

Jean afirmou que solicitou ao taxista que desligasse o rádio após o motorista aumentar o volume durante um programa “com um programa proselitista neopentecostal”. Quando o motorista perguntou o porquê do pedido, o ex-parlamentar teria classificado a conduta dos evangélicos como um proselitismo “desrespeitoso e arrogante”.

O antigo legislador afirmou ter dito ao condutor que não tinha a obrigação de “ouvir pregações e exorcismos em rádios” enquanto estava a pagar pelo serviço. Ele também mencionou que tinha dito ao motorista que este deveria ter “a educação” de perguntar aos seus passageiros se gostariam de ouvir “essa pregação gritada” ou música.

Acabo de mandar uma real para um taxista. Quando entrei em seu carro ele aumentou o rádio com um programa proselitista neopentecostal. Pedi que desligasse. Ele relutou em silêncio uns 10s. Repeti o pedido e ele então desligou. “Mas por que?”, ele me perguntou. “Porque não sou evangélico. E porque acho esse proselitismo de vocês desrespeitoso e arrogante. Nós somos um país com muitas religiões e com pessoas ateias. Não somos obrigados a ouvir pregações e exorcismos em rádios de sua religião quando estamos pagando pelo seu serviço. Quando o senhor estiver só no carro, o senhor ouve sua pregação. Quando entrar um passageiro, tenha a educação de ao menos perguntar se ele quer ou não ouvir essa pregação gritada ou prefere ouvir música. Isto é viver em democracia e respeitar o direito do outro”, respondi firme e pacientemente. “Ah, mas é A Palavra”, ele me disse. E eu respondi: “Palavra imposta é tortura, meu senhor! E a única palavra que que me interessa agora é silêncio”. Estamos em silêncio desde então. Ah, que chatice!

No final, Jean contou que o taxista afirmou que isso era “a Palavra”, mas ele rebateu dizendo que “palavra imposta é tortura” e que a única palavra que lhe interessava era “o silêncio”.

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