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A beleza do Pantanal deveria salvar o mundo…

Lembremos a histórica lição do Tenente Antonio João de Arruda e seus humildes defensores brasileiros diante da intimação a se render, ultimato oferecido pelo arrogante coronel paraguaio, à frente de um poderoso batalhão com armas brilhando ao sol:

“-Trazeis ordens de sua Majestade, o Imperador do Brasil?”

“No, más tengo 5 centenares de soldados Paraguaios, armados hasta los dientes”

Respondeu o bravo poconeano:
“- Não nos rendemos, e que nosso sangue derramado sirva de protesto diante da invasão do solo sagrado de nossa Pátria.”

Nenhum sacrifício, nenhum assassinato de reputação, nenhuma pressão econômica, nenhuma narrativa midiatica levará os pantaneiros a abrir mão do verdadeiro Pantanal, onde sua maior riqueza é a multicentenar cultura de saber produzir mantendo todo a sua beleza!

Observando a magnífica florada atual dos ipês do Pantanal, confiamos ainda mais nas palavras do Padroeiro São Francisco : ” Devemos sempre nos encantar com a beleza, a perfeição e a harmonia da Natureza”, embora modernos discípulos de Lúcifer, paradoxalmente, querem dinheiro para divulgar somente corrupção, desgraças e destruição no Pantanal

Fiéis à beleza natural, se e quando formos ouvidos, pretendemos que nossas estradas devem ser úteis mas mantendo sempre a função de passarelas de observação das maravilhas da natureza, nunca estas mortíferas Estradas Parques, verdes armadilhas mortais inventadas por distópicas mentes, enfermas de tanta inveja.

Urge retirarmos esta inversão cognitiva sobre o Pantanal, onde somente a humildade da cultura da solidariedade e da beleza do pantaneiro, comprovadamente, vem mantendo o Pantanal sustentável economicamente há séculos!

Resistamos como Antonio João, hoje em dia não precisamos mais do que a verdade para triunfar sobre tanta mentirosa estupidez, por mais arrogância e força que aparentem estas feéricas armações bem remuneradas, nas salvas dos canhões dos batalhões da desinformação !

Perante este aparente triunfo do caldeirão das externalidades maldosas dos falsos salvadores, o pantaneiro humildemente lembra a todos para onde deveriam olhar, recordando frase que Dostoievski aperfeiçoou e nos legou em seu imortal livro O idiota:

” A beleza salvará o mundo.”

Armando LacerdaPorto São Pedro

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