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Milei promete fechar agência de notícias pública argentina

Serviço tem 78 anos e produz 500 matérias por dia

Javier Milei, presidente da Argentina, declarou que pretende encerrar as atividades da agência estatal de notícias, Télam. A revelação foi feita durante a abertura das sessões ordinárias do Congresso argentino na sexta-feira (1º). Milei defendeu sua decisão alegando que a agência “tem sido utilizada como meio de propaganda kirchnerista”. O kirchnerismo, associado aos ex-presidentes Néstor e Cristina Kirchner, é a principal força opositora a Milei na Argentina.

Fundada há 78 anos com a missão de disseminar informação em toda a Argentina, mantendo um caráter federal e pluralista, a Télam possui mais de 700 colaboradores e se destaca como a única agência de notícias com correspondentes em todas as províncias argentinas. Diariamente, a agência gera aproximadamente 500 matérias.

O meio de comunicação mantém colaborações com organizações de imprensa globais, tais como a “Empresa Brasil de Comunicação (EBC)”, que inclui a Agência Brasil.

No seu discurso, Milei também revelou que irá submeter ao Congresso um conjunto de leis apelidado de “anticasta”. As ações propostas incluem a extinção de pensões privilegiadas para presidente e vice-presidente e o estabelecimento como crime “imprescritível” para servidores e legisladores que aprovam, conforme suas palavras, “um orçamento que contempla o financiamento do déficit fiscal com emissão monetária”.

As informações são da Diário do Poder

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