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Oposição critica Vai-Vai por retratar policiais como demônios

Polícia Civil associou escola de samba à facção PCC

Na segunda-feira, 12, a escola de samba Vai-Vai foi alvo de críticas por parte dos parlamentares de direita que fazem parte da Comissão de Segurança Pública.

“Lamentavelmente, vivemos em uma sociedade na qual a polícia é desvalorizada e humilhada diariamente”, observou o deputado federal Sargento Portugal (Podemos-RJ). “Em vez de fazerem um desfile mostrando os agentes de segurança pública como heróis, fazem esse escárnio com esses heróis anônimos da sociedade.”

No último sábado, a escola de samba Vai-Vai, identificada pela Polícia Civil como um ponto de encontro do Primeiro Comando da Capital (PCC), realizou seu desfile em São Paulo, onde representou os agentes da Tropa de Choque da Polícia Militar (PM) como demônios. Silvio Almeida, Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania durante o governo Lula, marcou presença no desfile.

O parlamentar Coronel Telhada (PP-SP) manifestou que a apresentação da Vai-Vai simbolizou uma “inversão de valores”. “A Polícia Militar, que desempenha papel importante dentro da sociedade levando segurança, por vezes deixa sua família para servir e proteger a do próximo, e não pode ser retratada dessa maneira”, disse. “Um total desrespeito com a nossa polícia.”

O legislador federal do Rio Grande do Norte, Sargento Gonçalves (PL), expressou sua esperança de que a escola de samba “seja rebaixada”. “Não há justificativa para fazerem tamanha imbecilidade contra os policiais, categoria que rala diariamente, sob condições precárias, para proteger aqueles que eles nem conhecem”, declarou Gonçalves.

Vai-Vai foi identificada como base do PCC pela Polícia Civil

No último mês de dezembro, foi divulgado que uma investigação conduzida pela Polícia Civil descobriu que a Vai-Vai se tornou um refúgio para o PCC, descrito como a maior organização criminosa do mundo em termos de movimentação financeira.

A Vai-Vai, uma das escolas de samba mais tradicionais de São Paulo e vencedora de 15 títulos do Carnaval paulistano, enfrenta um processo de lavagem de dinheiro que está sendo conduzido em segredo de Justiça.

Na capital paulista, no Sambódromo do Anhembi, durante a concentração para o desfile da escola de samba Vai-Vai, o ministro Silvio Almeida expressou que sua presença no Carnaval “valoriza o governo” e confessou sentir-se “muito honrado”. As informações são da Revista Oeste.

 

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