Turbaram e esbulharam propriedade privada, e com a utilização de motores de alta potência e alta velocidade, em frágeis corixos drenaram e destruiram margens ocasionando crime ambiental de gravíssimo potencial.
Ao contrario do que é afirmado não há uma liberação legal, prevista em lei, do invasor tucunaré, o que há é uma “interpretação” enviesada de quem caberia fiscalizar.
Os empresários do barco e seus tripulantes são invasores contumazes, abusam da força, da arrogância e da prepotência na Baía do Sao Pedro e em outras áreas particulares do Pantanal.
A Legislação do Estado de Mato Grosso do Sul não contempla o esbulho e a turbação em áreas privadas nem o extrativismo a qualquer título em áreas particulares, como a baía do São Pedro!
A “baía” do São Pedro, na realidade, é parte do delta do Corixo do Mata Cachorro formada também pelas águas dos corixos da Piuva, do São José, do Sebastião Salgado, dos Porcos, do Barreiro e da Formosa…
Este sistema Deltaico foi ” arrombado” e drenado pelos pescadores invasores, destruindo corixos e acessos ao Rio Paraguai, perturbando o frágil equilíbrio das águas que ali ficavam retidas, para serem lentamente liberadas ao Rio Paraguai, ocasionando alteração no pulso de inundação e induzindo o desaparecimento desse sistema Deltaico e seca da Baía do São Pedro
Os quarentões dos barcos usados pelos piloteiros da empresária e agente de invasões em áreas privadas através das lanchas Paola I e Paola Ii, Senhora Joana e seus comandantes, são na verdade, principais agentes de.drenagem, destruição de barrancas e causa principal desses eventos que culminam com o assoreamento e degradação visível das margens do Rio Paraguai entre o Castelo e a Barra Do Sao Lourenço!
Obrigado por seu vídeo Daniel, ele coloca os verdadeiros invasores no local da prática criminosa, confessando e ratificando o esbulho e a turbação da propriedade privada, Baía do São Pedro.
Essa confissão deverá ser levada em conta,, e abrandar as cominações legais quando vocês estiverem recebendo a pena para o crime que cometeram no Pantanal.
Vocês saquearam a fauna ictiológica do Rio Paragua e seus rios tributários e também das Baías públicas como Mandioré, Gaiva e Uberaba e agora querem pilhar o que sobrou, à custa de transformar rios em areiões e por drenagem dos frágeis tamponamentos dos sistemas de drenagem do Paiaguás, em áreas ressecadas e sujeitas a grandes incêndios.
Interpretação enviesada de leis ou casos omissos não justificam a destruição de vidas e patrimônio que agentes armados da Lei juraram proteger.
Armando Arruda LacerdaPorto São Pedro