
Segundo o relato, a antiga empregada, chamada Edna, iniciou dois processos trabalhistas no Tribunal do Rio de Janeiro depois de ser dispensada. Edna prestou serviços ao casal por mais de duas décadas e está buscando aproximadamente R$ 2,6 milhões em compensação trabalhista. Este montante abrange pagamento adicional por trabalho noturno, acumulação de funções, horas adicionais e inclusão de salário, além de outros benefícios trabalhistas.
O quadro se agravou quando Edna foi acusada de roubo de dólares e teve seu telefone apreendido por Paula Lavigne. Os defensores de Edna divulgaram uma declaração afirmando que ela sofreu “abuso psicológico e moral” enquanto estava empregada na casa de Caetano e Paula.
“Edna é, na verdade, vítima de Paula Lavigne. Durante os 22 anos em que trabalhou na residência do casal, Edna foi submetida a um padrão sistemático de abusos psicológicos e morais, fatos que ainda serão levados ao conhecimento do Judiciário Trabalhista em momento oportuno”, declara a nota da defesa de Edna.
Conforme os advogados de Edna, Paula Lavigne “iniciou uma investigação privada” após o desaparecimento de uma quantia em dólares na casa. “Para isso, valeu-se de métodos pouco democráticos e gravíssimos para inquirir funcionários – dentre eles Edna, constante e indevidamente acusada de forma indireta por Paula”, diz a nota. A ex-funcionária entregou extratos bancários dos últimos sete anos e teve seu celular confiscado por Paula, que supostamente violou o sigilo das comunicações de Edna, acessando conversas pessoais e fazendo backup dos dados privados.