
No último sábado, 21, um conjunto de “bolas de fogo” atravessou o céu do sul dos Estados Unidos. O evento alarmou muitos cidadãos americanos que temiam um possível ataque aéreo. Esse medo se originou principalmente do susto provocado pelo recente vôo de drones misteriosos em Nova Jersey e em toda a região nordeste do país.
No entanto, desta vez, não restaram incertezas. Especialistas afirmam que o impressionante espetáculo de luzes foi causado pela colisão de um satélite chinês abandonado com a atmosfera terrestre, conforme publicado no site New York Post neste domingo, 22.
Detrito espacial explica ‘bola de fogo’
O satélite, agora fora de operação, penetrou a atmosfera sobre Nova Orleans por volta das 22h do sábado. Subsequentemente, foi afetado pelo atrito e incendiou-se plenamente sobre os estados de Mississippi, Arkansas e Missouri. Esta informação foi compartilhada pelo astrônomo Jonathan McDowell, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, em um post no Twitter/X.
Muitas pessoas, aparentemente surpresas, compartilharam vídeos em suas redes sociais. As imagens exibiam o que parecia ser uma grandiosa estrela cadente se transformando em um agrupamento de pequenas bolas de fogo à medida que o satélite se desintegrava. “Acabei de ver um meteoro caindo na Terra na cidade de Mobile Alabama. Era enorme, e a trilha era incrível”, postou um internauta, aumentando ainda mais as incertezas entre a população.
A SpaceView, uma empresa baseada em Pequim, utilizou o satélite para imagens, conforme informou McDowell. Contudo, nem todos aceitam a versão de que os Estados Unidos estão apenas observando a movimentação de ‘lixo espacial inofensivo’. “Satélites chineses e drones chineses sobre solo norte-americano. O que pode dar errado?”, questionou alguém, expressando ceticismo.
É bastante comum que detritos espaciais retornem à Terra. De acordo com o órgão que supervisiona o ambiente oceânico e atmosférico dos Estados Unidos (NOAA), estima-se que entre 200 e 400 objetos realizem o processo de reentrada na atmosfera anualmente.
As informações são da Revista Oeste