
Os deputados federais Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ), além de serem correligionários, compartilham pelo menos mais dois fatores. Eles são pré-candidatos a prefeito e, no espaço de uma semana, foram o foco de operações de busca e apreensão realizadas pela Polícia Federal (PF).
As operações ocorreram em contextos variados. Jordy foi alvo de busca e apreensão na semana anterior, no contexto da “Lesa Pátria”, enquanto Ramagem foi o foco da “Vigilância Aproximada”, uma ramificação da Operação “Última Milha” de outubro.
Jordy tem a intenção de concorrer à Prefeitura de Niterói. Enquanto isso, Ramagem está de olho na corrida na capital do Rio de Janeiro. Em outras palavras, até agora, ele é o pré-candidato do PL para a prefeitura do Rio de Janeiro.
Polícia Federal faz buscas em gabinete do deputado Carlos Jordy | Foto: Reprodução/Twitter/X
Na quinta-feira, dia 18, Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara dos Deputados, foi alvo da PF devido a suposta ligação com os protestos do dia 8 de janeiro de 2023. Na seguinte quinta-feira, dia 25, Alexandre Ramagem, suspeito de realizar um suposto monitoramento ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro, foi o foco. Ramagem ocupou o cargo de diretor-geral da referida agência de julho de 2019 até abril de 2022.
Moraes Ordenou Ações Contra Jordy e Ramagem
Em ambos os cenários, as ações contra Jordy e Ramagem foram realizadas sob a autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na última quarta-feira, dia 24, parlamentares oposicionistas ao governo Lula tiveram um encontro com Luís Roberto Barroso, presidente do STF. Segundo informações apuradas pela Revista Oeste, o grupo de senadores pediu o encerramento dos inquéritos relatados por Moraes.
Anteriormente, o pedido para os partidos de centro se unirem contra Moraes foi feito pelo deputado Domingos Sávio (PL-MG).
Essas informações foram fornecidas pela Revista Oeste