Nesta quarta-feira, 24, Geraldo Alckmin (PSB), que é o vice-presidente e também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, classificou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “desocupado”.
De acordo com Alckmin, as afirmações do ex-presidente não interferem no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, visto que sua atitude é simplesmente “descompromissada com as coisas”.
“Não é que ele atrapalha o governo, é uma coisa meio panfletária, descompromissada com as coisas, fake news, e advoga uma tese quase incivilizatória”, disse Alckmin, em entrevista ao portal UOL. “Quem não é democrata não deve participar da eleição.”
Durante a entrevista, Alckmin discutiu o cenário eleitoral de São Paulo. Lula está ativamente envolvido na corrida para a Prefeitura de São Paulo. De acordo com o presidente, a eleição será uma “confrontação direta” entre ele e Jair Bolsonaro, uma polarização que é representada pelo deputado federal Guilherme Boulos (Psol), que tem o apoio de Lula, e pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tem se alinhado com Bolsonaro nos últimos meses.
No pacto estabelecido em 2022, Lula vai apoiar Guilherme Boulos do palco. Enquanto isso, Geraldo Alckmin, vice-presidente, demonstra entusiasmo pela pré-candidatura da deputada federal Tabata Amaral, que é do mesmo partido que ele.
Questionado sobre a separação das alianças nas eleições, o vice-presidente minimizou o impacto do fator federal nas corridas para as prefeituras. Os problemas locais são mais importantes para o eleitor ao tomar uma decisão, de acordo com Alckmin. Além disso, cada partido tem liberdade para formar seus próprios apoios, afirmou o vice.
“Eleição municipal é local”, disse Alckmin. “Claro que tem o aval, o apoio de alguém, uma recomendação, uma ajuda, mas não é o fator decisivo. O PT é um partido, o PSB é outro, e o PSB tem uma menina de grande valor, a Tabata Amaral.”
As informações são da Revista Oeste