Entre o início dos anos 2000 e 2022, Souza atuou como assessor do partido em Brasília. Seu interesse por apostas foi uma herança de seu pai, que gostava de loterias esportivas nos anos 80.
Em uma conversa com o jornal Metrópoles, Souza confessou ter uma obsessão por números. Ele afirmou que, ano após ano, aperfeiçoa seus cálculos para prever quais serão as dezenas vitoriosas.
“Dos meus bolões que eu defini os números, de 2019 para cá, 18 de setembro foi o primeiro grande bolão, números 4-11-16-22-29-33. De lá para cá, em grupos diferentes, com números que eu elaborei, foram mais duas quinas e 11 quadras”, relatou.
Sua estratégia para se aproximar das dezenas vencedoras é realizar estatísticas com os resultados anteriores.
“É mais ou menos isso: pega 100 resultados para trás, faz um ponto de corte, para ver como os números se comportam, né? Tem que prestar atenção no que os números te apresentam. Eu faço esse estudo uma vez por ano”, explicou.
Em ocasiões onde a sorte não estava ao seu lado, Souza menciona uma partida de 2020. Uma superstição petista relacionada ao número 17 – que naquele momento era o número do candidato Jair Bolsonaro na urna – resultou na perda de um prêmio de R$ 320 milhões pelo grupo do bolão daquela vez.