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Fuga inédita em presídio federal: Ministro da Justiça afasta direção de penitenciária em Mossoró

Ministro da Justiça toma medidas drásticas após fuga inédita na Penitenciária Federal de Mossoró

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, tomou ações drásticas nesta quarta-feira (14) devido à crise na segurança e administração da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). O escape de dois criminosos, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, marcando a primeira fuga na história das prisões federais do país, levou ao afastamento do diretor da unidade prisional e à nomeação de um interventor.

Um novo agente federal de polícia penal chegou à cidade para tomar posse da administração do presídio. A viagem para Mossoró foi feita juntamente com o Secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia.

A resolução é tomada após a fuga de dois delinquentes da prisão de segurança máxima, um acontecimento sem precedentes na história das prisões federais. Os fugitivos foram reconhecidos como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento.

O Ministério da Justiça informou em nota que o policial penal federal designado para assumir o comando do presídio já está em Mossoró. Ele viajou para lá na tarde desta quarta-feira (14) acompanhado pelo Secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia.

Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública ordenou uma revisão imediata e ampla dos equipamentos e protocolos de segurança em todos os cinco presídios federais do país. O Secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, dirigiu-se à cidade após o incidente, acompanhado por seis servidores, para investigar pessoalmente os acontecimentos e tomar as medidas necessárias no âmbito administrativo.

O ministério acionou a Polícia Federal, que enviou peritos à penitenciária, deu início a uma investigação e tomou parte na busca e recaptura dos fugitivos. A operação de busca envolve mais de 100 agentes federais e também conta com a colaboração das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que estão monitorando as rodovias federais.

Há suspeitas de que a fuga possa ter sido facilitada por uma obra em andamento na prisão de segurança máxima, com ferramentas disponíveis nos fundos da penitenciária, além de possíveis conivências internas envolvendo servidores. Os dois detentos em fuga estavam sob regime disciplinar diferenciado (RDD), com regras mais rígidas do que as do regime fechado.

 

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