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TCU Aponta irregularidades em contrato de R$ 478 milhões para a COP30 e cobra explicações do governo

O Tribunal de Contas da União (TCU) acendeu o sinal de alerta para um contrato de R$ 478,3 milhões firmado entre o governo federal e a organização dos estados

O acordo de R$ 478,3 milhões entre o governo federal e a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), localizada na Espanha, para a realização da COP30, uma conferência climática da ONU em Belém, Pará, levou o Tribunal de Contas da União (TCU) a acionar um alerta. O entidade reguladora apontou possíveis infrações no contrato e demandou esclarecimentos completos do governo.

No dia 18 de março, o TCU emitiu um documento questionando a falta de esclarecimentos sobre os critérios que justificaram o valor do contrato. O órgão também exigiu informações detalhadas sobre a composição desse valor. Adicionalmente, o tribunal expressou críticas à seleção da OEI sem o devido processo de licitação, uma decisão vista como arbitrária por parte do governo.

Contrato sob suspeita:

  • Valor elevado: R$ 478,3 milhões para a organização da COP30.
  • Ausência de licitação: TCU questiona a escolha da OEI sem concorrência.
  • Falta de transparência: Critérios para definir o valor do contrato não foram divulgados.
  • Pagamentos antecipados: TCU aponta pagamentos à OEI antes da assinatura do contrato.

O Tribunal de Contas da União também questiona a comparação do valor do contrato com os preços de mercado para serviços similares e se a seleção da OEI foi a alternativa mais econômica. O tribunal ressalta que versões anteriores da COP contaram com a colaboração do setor privado e ampla concorrência, aspectos que não foram observados neste caso.

Crescimento dos gastos com a OEI:

O Tribunal de Contas da União (TCU) também notou um incremento substancial nos desembolsos do governo para a OEI, que aumentaram de R$ 17,4 milhões em 2023 para uma estimativa de R$ 676,1 milhões até 2025. Este aumento gera dúvidas de um possível privilégio e influência de Leonardo Barchini, que deteve posições relevantes tanto na OEI quanto no Ministério da Educação.

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