O chefe do executivo de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), expressa a sua convicção de que a concessão de anistia ao ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) e ao seu grupo de aliados seria a opção mais eficaz para restabelecer a paz no Brasil. A afirmação foi proferida em uma conversa com o Valor Econômico.
Caiado, com 74 anos e possivelmente concorrendo à presidência nas eleições de 2026, é um dos três governadores que confirmaram presença na manifestação de Bolsonaro que ocorrerá em São Paulo, no próximo domingo, 25.
Tarcísio de Freitas, de São Paulo, Jorginho Mello, de Santa Catarina, e o governador goiano também confirmaram presença no ato.
Caiado acredita que é necessário encontrar uma maneira de “acalmar o país e lutar por um clima político de convivência pacífica”.
O chefe do executivo de Goiás declara que não é possível atribuir a Bolsonaro delitos ligados a um golpe, “porque eles não foram colocados em prática”.
“Se houve intenções de golpe, que a Justiça analise, mas o prejulgamento é muito ruim”, frisou Caiado.
Sentimento conservador no Brasil
Durante sua entrevista, o político expressou claramente suas diferenças com o PT, partido que tem se oposto desde os anos 1980.
Simultaneamente, Caiado ressaltou a influência política de Bolsonaro no país. Ele afirmou que “Declarado inelegível, ele recebeu 58,2 milhões de votos no segundo turno da eleição de 2022, ou 49,10% dos votos válidos”, ao recordar que outros indivíduos já estariam interessados nos eleitores do ex-presidente.
“Comungo do mesmo pensamento das pessoas que elegeram Bolsonaro, mas não tive a mesma capacidade de despertar o sentimento conservador no Brasil”, comparou o governador.
As informações são da Revista Oeste