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Aliados de Bolsonaro reagem e chamam parecer da PGR de ‘perseguição descarada’

Deputados e senadores criticam Ministério Público e defendem ex-presidente das acusações de tentativa de golpe

Os parlamentares aliados reagiram fortemente na terça-feira, 15, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar suas alegações finais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O órgão solicitou a condenação do político por até 43 anos de prisão por supostos crimes associados à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Parlamentares do PL consideraram o relatório como um “ataque à oposição” e uma perseguição política. Este documento sinaliza o término da etapa de instrução do caso no Supremo Tribunal Federal (STF). A partir deste ponto, a Primeira Turma do tribunal examinará a situação para determinar se Bolsonaro e mais sete acusados devem ser condenados ou inocentados

A Procuradoria Geral da República alega que o antigo mandatário esteve à frente de uma “organização criminosa armada” e buscou eliminar o Estado Democrático de Direito. Ele é ainda acusado de fomentar ataques às instituições republicanas e de propagar desinformação. A data do julgamento ainda não foi definida.

Em junho, durante um interrogatório no STF, Bolsonaro negou qualquer envolvimento com um “plano golpista”. Por outro lado, a defesa do ex-presidente argumenta que não existem documentos que o incriminem diretamente.

Aliados de Bolsonaro falam em “vingança” e “guerra moral”

O parlamentar Nikolas Ferreira (PL-MG) declarou que a mesma PGR que descartou suspeitas contra um ex-ministro de Lula, agora busca penalizar Bolsonaro sem evidências. Segundo ele, “a justiça prefere se vingar do presidente Bolsonaro e de toda oposição”.

A parlamentar Carol de Toni (PL-SC) definiu as alegações como sem fundamento e se referiu a uma “caça às bruxas” contra o líder de destaque da oposição. De acordo com ela, existe uma tentativa de estabelecer uma história de culpabilidade sem apoio jurídico.

Já o senador Marcos Pontes (PL-SP) escreveu que a PGR atua como um “instrumento político” e afirmou que “a democracia no Brasil foi sequestrada”. Ele declarou que a disputa travada é “moral, espiritual e de sobrevivência”.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por sua vez, ironizou o procurador-geral e afirmou que a situação “está muito acima de Bolsonaro ou da direita”. Segundo ele, trata-se da luta pela liberdade e pelo futuro do país.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) disse que o parecer da PGR é “lamentável”. Em seguida, complementou: “Acusar um ex-presidente da República que nunca roubou um centavo, um homem de bem, demonstra que a PGR trabalha ou discordância com a realidade ou serviço do ódio e da vingança.”

As informações são da Revista Oeste

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