As crianças e adolescentes de 10 a 14 anos serão mantidas em observação por pelo menos 15 minutos na unidade de saúde após receberem a vacina contra a dengue, conforme anunciado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Aqueles com histórico de reações alérgicas graves precisarão aguardar 30 minutos antes de serem liberados. Esta ação foi implementada a partir de uma recomendação do Ministério da Saúde, que notificou 16 casos de graves reações alérgicas possivelmente associadas ao imunizante, de um total de 365 mil doses aplicadas.
Foram registrados dois casos no Distrito Federal, de acordo com a Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Ela enfatiza que a “situação é rara”. “Forma dois casos em 47 mil doses aplicadas. Ainda assim, nossa vigilância está atenta e reforçamos os procedimentos”, afirmou. Ela também ressaltou que a capital do país atualmente tem a maior incidência de dengue em todo o Brasil, com 3.870 casos para cada grupo de 100 mil pessoas.
“A vacinação é segura e convidamos as famílias de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos para garantir essa proteção”, afirmou.
Nas salas de vacinação, além do período de espera pós-vacinação, os profissionais de saúde enfatizarão as orientações sobre históricos de alergias antes da imunização. Além disso, existe a possibilidade de atendimento imediato para possíveis reações alérgicas. Em conclusão, será necessário um intervalo mínimo de 24 horas para que o grupo prioritário receba qualquer dose da vacina contra outras doenças.
As ações contribuem para assegurar uma reação rápida e eficaz no evento de uma reação pós-imunização, reduzindo o perigo para os indivíduos vacinados e apoiando a segurança do processo de vacinação como um todo.
As diretrizes adicionais todas foram ratificadas pelo Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos. Este comitê é composto por funcionários de diferentes departamentos da Secretaria de Saúde do DF, incluindo vigilância epidemiológica, infectologia e pediatria, juntamente com representantes da Sociedade Brasileira de Imunizações e da Sociedade de Infectologia do DF.
